O Esporte


HISTÓRIA DO ESPORTE NO BRASIL

 O Tiro com Arco no Brasil teve uma longa história até a criação da Confederação Brasileira de Tiro com Arco, em 1991. Chegou ao Brasil graças a um idealista, comissário de Vôo da Panair do Brasil, Sr. Adolpho Porta, nos idos de 1950, quando se encontrava baseado em Lisboa, Portugal.

Na Feira Popular, evento anual em Lisboa, o Sr. Adolpho conheceu um hábil marceneiro chamado Arlindo, que tinha um stand de tiro com arco.Notando o interesse do Sr. Adolpho pelo esporte, condidou-o para ser sócio do Glória Atlético Clube, onde praticava.

Em 1955, quando seu baseamento terminou, Rodolpho Porta regressou ao Rio de Janeiro trazendo alvos, arcos e flechas fabricados por Arlindo. Trouxe também um regulamento da Federação Internacional de Tiro com Arco – FITA – dado pelo presidente da Federação Portuguesa de Tiro com Arco, Capitão Manoel da Silva.

Para divulgar o esporte, foi ao Flumnense Futebol Clube, onde conheceu Rocir Silveira, que o apresentou a Waldemar de Oliveira, do Clube Carioca de Tiro e comerciante de artigos de caça e pesca na Rua Regente Feijó, 27. Fez amizade com os filhos de Waldemar, Mazinho e Waldir, que se interessaram imediatamente em divulgar o Tiro com Arco.

A primeira prova foi realizada em 5 de novembro de 1955, no atual General Dutra, na Quinta da Boa Vista, patrocinada pelo Clube de Tiro e Diário de Notícias.

O Fluminense foi representado por uma equipe feminina. A prova foi disputada na distância de 25 metros e o vencedor, Adolpho Porta, com 119 pontos.

O Jornal O Globo instituiu a prova “Flecha de Prata”, com cartazes espalhados pelas vitrines do comércio do Rio de Janeiro.

Desta época podemos recordar exímios arqueiros, praticantes por muito tempo: Adolpho Porta, que atualmente mora em Brasília, Jamil Ajuz, Bento Belpomo e Nelson Bastos, já falecidos.

Os primeiros clubes a promover este esporte foram: Clube Carioca de Tiro, Andaraí Atlético Clube, Clube de Regatas Vasco da Gama, Riachuelo Tenis Clube, Fluminense Futebol Clube e Clube Municipal.

Em 19 de novembro de 1958 foi fundada a Federação Metropolitana de Arco e Flecha, no Rio de Janeiro.

Desde os anos 50, quando Adolpho Porta criou as primeiras associações no Rio de Janeiro, o tiro com arco rompeu as barreiras estaduais e chegou a Minas Gerais e São Paulo, onde outros abnegados como Sudário Ribeiro Gonçalves e Otto Alfredo Rehder, respectivamente, trabalharam incansavelmente e fundaram as federações de seuas estados.

Podemos considerar o início da década de 70 como o grande passo para o reconhecimento do tiro com arco brasileiro am âmbito internacional, nesta época ligada à CBF – Confederação Brasileira de Futebol – que possuía um departamento que atendia a alguns esportes, incluindo o Tiro com Arco.

Nesta época o Brasil promoveu, entre outros, o Primeiro Torneio Internacional, com a participação de Argentina, Uruguai e Brasil. O campeão individual foi o brasileiro Renato Joaquim Emílio.

Conseguimos nos filiar à FITA em 1972, quando o Brasil teve sua primeira delegação enviada ao Campeonato Mundial, em Geoble, formada pelos arqueiros Renato Joaquim Emílio e Arcy Kempner.

Posteriormente, os esportes que compunham o departamento da CBF tiveram condições de criar sua própria confederação, a CBDT, Confederação Brasileira de Esporte Terrestre.

Sob a coordenação da CBDT e filiada à FITA, nossos atletas tiveram a oportunidade de disputar vários torneios, como Jogos Pan-Americanos, mundiais e Olimpíadas (4 edições - 1980 – Moscou, URSS, 1984 – Los Angeles, USA, 1988 – Seul, Korea, 1992 – Barcelona, Espanha).

O crescimento de federações estaduais e número de atletas possibilitou a criação da Confederação Brasileira de Tiro com Arco, em 1991, criando assim condições para o desenvolvimento do esporte de maneira mais específica e efetiva.

Hoje a Confederação busca patrocínios para projetos de fomento ao esporte: seleção permanente e revelação de novos talentos.

MODALIDADE

De acordo com a FITA, as competições de tiro com arco estão divididas da seguinte maneira :


Disciplina 

Outdoor
Indoor
Field
Ski-archery (esqui)
Clout
Flight

Classes  

Feminino (adulto) – a partir de 19 anos
Masculino (adulto) – a partir de 19 anos
Cadete feminino - até o ano do 16º aniversário
Cadete masculino- até o ano do 16º aniversário
Juvenil feminino – até o ano do 18º aniversário
Juvenil masculino – até o ano do 18º aniversário
Master feminino - a partir do 50º aniversário
Master masculino - a partir do 50º aniversário
Eventos separados para Cadete, Juvenil e Master podem ser reconhecidos pela FITA nas disciplinas Outdoor, Indoor, Field e Sky-Archery.


Divisões
Competidores usando diferentes tipos de equipamentos são agrupados em divisões separadas e competem em diferentes eventos. 
A FITA reconhece as seguintes divisões:


Para Outdoor 
Competição realizada ao ar livre, em campo aberto, geralmente gramado. O campo de prova deve ser plano e sem obstáculos para os arqueiros. Somente este tipo de prova (outdoor) e o arco recurvo ou olímpico fazem parte dos Jogos Olímpicos e Panamericanos. O arco composto, juntamente com o recurvo, fazem parte das demais provas internacionais, como os Mundiais.


Divisão de Arco Recurvo (Olímpico)
Divisão de Arco Standard
Divisão de Arco Composto

Para Indoor 
As provas indoor são realizadas em ambiente fechado, geralmente um ginásio de esportes. Surgiu na Europa, onde é disputado durante o inverno, pois a neve impede a realização de provas outdoor.


Divisão de Arco Recurvo
Divisão de Arco Composto

Para Field 
Esta modalidade de tiro com arco, ao ar livre, em bosques ou florestas, talvez seja uma das mais agradáveis, pois os arqueiros tem a possibilidade de caminhar por um bosque, encontrando alvos dos mais variados tamanhos, nas mais diferentes posições de tiro.

Estas características exigem do atleta uma excelência tanto no conhecimento de seu material e equipamento como na capacidade de decidir a distância para a regulagem de sua mira.

O grau de dificuldade dessas competições pode variar de acordo com o organizador do evento, podendo, por exemplo, se atirar em declive com um lago atrás do alvo ou com o alvo na beira e na frente do lago, propiciando, num eventual erro, a perda de uma flecha.

Muitos amantes da natureza acham no field uma maneira de integração, na qual a caminhada e a paisagem se tornam uma motivação a mais para a prática do esporte.

Divisão Barebow
Divisão de Arco Recurvo
Divisão de Arco Composto

Para Ski-Archery


Divisão de Arco Recurvo
Divisão de Arco Composto

Para Clout 
Consiste em 36 flechas atiradas nas distâncias de 165 metros para homens e 125 metros para mulheres. Os tiros serão dados em uma única direção. O alvo para clout deverá ser circular, com 15 metros de diâmetro. O alvo pode ser marcado sobre o chão ou as linhas de pontuação podem ser determinadas através de trena metálica ou uma corda não elástica. O tiro é dado para cima para que a flecha caia no alvo desenhado no chão.


Divisão de Arco Recurvo

Para Flight 
Os tiros flight consistem em seis flechas para as maiores distâncias. Os tiros devem ser dados em uma única direção. A disputa é para atirar uma flecha o mais longe possível da linha de tiro. A área de pouso, definida como sendo qualquer parte do terreno onde se espera que a flecha aterrize, deve ter pelo menos 200 metro de largura e uma extensão de pelo menos 450 metros. Esta área deve ser livre de obstáculos ou perigos, tais como árvores, construções, cercas, fossas, etc. 




TIRO NATIVO



O arco nativo é uma modalidade desenvolvida no Brasil com a finalidade de valorizar nossas origens, pois é basicamente o arco indígena. Com regras específicas, o arco nativo foi apresentado no Mato Grosso, de onde provém a maioria dos seus praticantes e já faz parte do calendário brasileiro.

O primeiro Campeonato Brasileiro foi realizado em Contagem, Minas Gerais, em 1999. É disputado nas distâncias de 15, 20, 25 e 30 metros. Os arcos e flechas não podem conter nenhum material sintético, ou seja, têm que ser construídos exclusivamente com material natural. Acreditamos que esta modalidade, por sua simplicidade, poderá dar um grande impulso na popularização do tiro com arco no Brasil.

COMPETIÇÃO

A participação brasileira em competições como mundiais, campeonato das Américas, Jogos Pan-Amercianos e Olímpicos vem aumentando significativamente, assim como os resultados alcançados.

Hoje temos vários atletas com experiência internacional. Com patrocínio efetivo, que possibilitará uma preparação ideal da equipe, o Brasil terá condições de chegar à medalha de ouro em competições como Jogos Pan-Americanos e Olímpicos.




1998 Sunne (SWE)
  Campeonato Mundial Outdoor Juvenil

4º lugar - Victor Sidi Neto
arco composto
   
1997
Victória (CAN)

  Campeonato Mundial Outdoor

???º lugar – Márcio Sotto Maior
arco composto 

8º lugar – Roberval dos Santos
arco composto 

50º lugar – Cristina Camargo
arco composto 

58º lugar – Victor Sidi Neto
arco composto
   
1996 Rio de Janeiro (BRA)
  Campeonato Sul-Americano

Medalha de Ouro Juvenil – Douglas Ferreira
arco recurvo 

Medalha de Ouro – Vitor Krieger
arco recurvo 

Medalha de Ouro – Helena Freitas
arco composto 

Medalha de Ouro – Márcio Sotto Maior
arco composto 

Medalha de Prata Juvenil – Leonardo L. de Carvalho
arco recurvo 

Medalha de Prata Juvenil – André Guerra
arco composto 

Medalha de Prata – Lia Pacheco
arco recurvo 

Medalha de Prata – Dirma Miranda
arco composto 

Medalha de Bronze Juvenil – Victor Sidi Neto
arco composto 

Medalha de Bronze – Arcy Kempner
arco recurvo 

Medalha de Bronze – Cristina Camargo
arco composto 

Medalha de Bronze – Fábio Passeto
arco recurvo 

4º lugar Juvenil – Christian Correa
arco recurvo 

4º lugar Juvenil – Paulo Passini
arco composto 

4º lugar – Daniela Branco
arco composto 

4º lugar – José Maurício Xavier
arco composto
   
1995 Mar del Plata (ARG)
  Jogos Pan-Americanos

4º lugar – Equipe Feminina
Maria Emília Strafacci, Lia Pacheco, Eliana Ferreira
arco recurvo 

6º lugar – Equipe Masculina
Renato Emílio, Vitor Krieger e Fábio Passeto
arco recurvo
   
1994 Sanctis Spiritus (CUB)
  Copa das Américas

Medalha de Ouro – Suzete Rusca
arco composto

Medalha de Prata – Nádia Rondan
arco composto 

Medalha de Bronze – Michelle Senra
arco composto 

Medalha de Bronze – Ronan Gouvea
arco composto 

Medalha de Bronze – Equipe Feminina
Maria Emília Strafacci, Lia Pacheco, Eliana Ferreira
arco recurvo 

Medalha de Bronze – Equipe Masculina
José Maurício Xavier, Ronan Gouvea, Márcio Sotto Maior
arco composto 

4º lugar – Lia Pacheco
arco recurvo
   
1993 Buenos Aires (ARG)
  CUDA

Medalha de Ouro – Maria Emília Strafacci
arco recurvo
   
1992 Barcelona (ESP)
  Jogos Olímpicos

30º lugar – Vitor Krieger – 1.277 pontos
arco recurvo 

49º lugar – Renato Emílio – 1.251 pontos
arco recurvo
   
1991 Havana (CUB)
  Jogos Pan-Americanos

4º lugar – Renato Emílio
arco recurvo 

4º lugar – Equipe Masculina
arco recurvo 

4º lugar – Equipe Feminina
arco recurvo
   
1988 Valência (VEN)
  Campeonato das Américas

Medalha de Bronze – Renato Emílio, Jorge Azevedo
arco recurvo
   
1988 Seul (KOR)
  Jogos Olímpicos

43º lugar – Renato Emílio – 1.225 pontos
arco recurvo

62º lugar – Jorge Azevedo – 1.191 pontos
arco recurvo
   
1987 Indianápolis (USA)
  Jogos Pan-Americanos

5º lugar – Equipe Feminina
arco recurvo
   
1986 Rio de Janeiro (BRA)
  Campeonato das Américas

Medalha de Prata – Equipe Masculina
Jorge Azevedo, Renato Emílio e William Porto
arco recurvo
   
1984 Los Angeles (USA)
  Jogos Olímpicos

44º lugar – Renato Emílio – 2.363 pontos
arco recurvo
   
1984 Montreal (CAN)
  Campeonato das Américas



Medalha de Prata – Equipe Masculina
Renato Emílio, Jorge Azevedo, Carlos Alberto Segal
arco recurvo




Medalha de Bronze – Equipe Feminina
Martha Emílio, Dayse Schimidts e Cláudia Vazques
arco recurvo
   
1983 Caracas (VEN)
  Jogos Pan-Americanos

Medalha de Bronze a 70 metros – Renato Emílio
arco recurvo 

Medalha de Bronze - Equipe Feminina
Martha Emílio, Cláudia Vazques e Beatriz
arco recurvo

5º lugar – equipe Masculina
arco recurvo

6º lugar - Martha Emílio
arco recurvo
   
1982 Montreal (CAN)
  Campeonato das Américas

Medalha de Bronze – Equipe Masculina
Renato Emílio, Jorge Azevedo, Carlos Alberto Segal
arco recurvo
   
1980 Moscou (RUS)
  Jogos Olímpicos

26º lugar – Arcy Kempner – 2.186 pontos
arco recurvo 

27º lugar – Renato Emílio – 2.274 pontos
arco recurvo
   
1979 San Juan (Porto Rico)
  Jogos Pan-Americanos

Medalha de Bronze – Equipe Feminina
arco recurvo

4º lugar – Equipe Masculina
arco recurvo

5º lugar – Arcy Kempner
arco recurvo
   
1979 Berlim (ALE)
  Campeonato Mundial

6º lugar na prova de 90 metros – Renato Emílio
arco recurvo
   
1978 Rio de Janeiro (BRA)
  Campeonato das Américas

Medalha de Bronze – Equipe Masculina
Renato Emílio, Jorge Azevedo, Carlos Alberto Segal
arco recurvo
   
1977 Camberra (AUS)
  Campeonato Mundial

13º lugar individual feminino – Maria J. Ribeiro da Silva
arco recurvo

EQUIPAMENTOS
No Brasil, os primeiros arcos eram de madeira, muitos deles feitos de irí ou airí, madeira fibrosa da palmeira, bastante elástica, e adaptados dos arcos indígenas. As flechas eram feitas a mão e utilizavam penas de peru (tingidas ou não).

Com a evolução do esporte, surgiram arcos de aço, de fabricação sueca (SEFAB) ou italiana (APOLLO), flechas de tubo de aço (SEFAB e PATHFINDER). A evolução continuou com o surgimento de arcos de fibra de vidro e madeira, carbono e cerâmica. Surgiram flechas de alumínio e carbono, que, devido a sua resistência e precisão de vôo, permitem um equilíbrio perfeito.

Existem basicamente três tipos de arcos. Os arcos evoluíram do LONGBOW (arco longo e reto) para o deflexo e, posteriormente, 
deflexo-reflexo (RECURVO ou OLÍMPICO). Em 1969, surgiram os arcos compostos



Arco Tradicional
Arco Recurvo
Arco Composto
Cordas
Flechas
Button
Rest
Estabilizador
Mira
Braçadeira
Pulseira (sling)
Dedeira
Gatilho
Aljava

Arco Tradicional 
Conhecido em alguns países como Longbow, muito se parece com os arcos da Idade Média. É arco longo, mais primitivo e simples
(tipo utilizado por Hobin Hood). Mantendo sua simplicidade por não conter alça de mira cria um grau de dificuldade que agregam milhares de seguidores pelo mundo. Essa modalidade cria um elo mais direto da sensação de tiro das gerações passadas. É comum que um arqueiro de outras modalidades tenha em sua casa um arco tradicional.

A modalidade de arco tradicional no Brasil tem seu similar conhecido como arco nativo e está regulamentado pela CBTARCO, fazendo parte do calendário e já tendo participado do Campeonato Brasileiro.


Arco Recurvo 
Também conhecido como arco olímpico, por ser o equipamento usado para as disputas Olímpicas, nada mais é do que uma evolução do arco tradicional assumindo alguns aparatos, tais como: alça de mira, estabilizadores, materiais de ponta, que propicionam um rendimento mais apurado para distâncias longas. Como o anterior, tem uma só corda presa diretamente as extremidades. Tem seu nome devido ao tipo de lâminas, que são curvadas. Podem ser inteiriços ou desmontáveis. 

Seu design fornece grande velocidade à flecha. O equipamento de cada arqueiro tem características pessoais, portanto, é de fundamental importância a compra correta de material, obedecendo a envergadura e força de cada atleta.


Arco Composto 
Este arco criou um novo conceito no tiro com arco. Ao contrário do que se imagina, o arco composto já era desenvolvido nos anos 40. Com seu conceito absolutamente revolucionário, demorou cerca de 30 anos até ser realmente aceito e incorporado ao esporte em âmbito internacional.
Recebe este nome por apresentar um conjunto de cabos e roldanas excêntricas que permitem ao arqueiro mais conforto ao disparar. 

Apresenta grande evolução tecnológica, como o uso de roldanas que multiplicam a potência do disparo, miras telescópicas que aproximam a imagem do alvo de 4 a 12 vezes, assim como gatilhos disparadores.
Os arcos modernos muito se assemelham a equipamentos futuristas, mas nem por isso tiram a sensação inenarrável do disparo de uma flecha. Muitos se enganam acreditando que o arco composto oferece um nível de facilidade maior que os demais. Em realidade para se tornar um arqueiro de ponta é necessário total dedicação, tal qual o recurvo ou o tradicional.


Cordas 
As cordas para os arcos, antigamente feitas com linha encerada ou linho, evoluíram para materiais sintéticos, como o poliester (Kevlar, Dacron).


Flechas 
As flechas podem ser de madeira, alumínio, carbono ou alumínio/carbono. O tamanho, peso e flexibilidade apropriadas são importantes para o tiro. A escolha da flecha adequada depende, principalmente, da puxada e potência do arco.

Estão à disposição diversos tipos de pontas para as flechas. Dependendo do tipo de tiro (field, outdoor, indoor, etc.) as pontas poderão ser diferentes.

As penas podem ser de tamanhos, materiais e formas diferentes. Sua função é dar estabilidade de vôo da flecha.
Os nocks ou rabeiras, são responsáveis pela fixação da flecha na corda do arco.


Button 
Equipamento que serve como um botão de pressão. Sua função é absorver o impacto da flecha no arco logo após a largada (saída da flecha) e ajudar na estabilização da flecha para o vôo.


Rest 
Equipamento que serve de apoio da flecha no arco.


Estabilizador 
Haste ou conjunto de hastes de diversos materiais (alumínio, carbono) com a função de estabilização do arco. Basicamente funcionam para tirar a vibração da.


Mira 
Equipamento de precisão de mira. Fica presa na empunhadura do arco. Para os arcos composto trabalha em conjunto com o scope, que é uma lente de aproximação do alvo.


Braçadeira 
Protetor de antebraço. Serve para evitar que a corda atinja o antebraço após a largada da flecha.


Pulseira (sling) 
Aparato que serve para manter o arco junto à mão após o momento da largada. Prende o arco junto ao punho ou antebraço do arqueiro.


Dedeira 
Utilizada para arcos recurvo e tradicional. Equipamento confeccionado em couro que serve para proteger os dedos no momento da largada da flecha.


Gatilho 
Utilizado em substituição à dedeira nos arcos compostos. Propiciam um disparo mais preciso.


Aljava 
Bolsa de couro, tecido ou plástico que se prende à cintura e onde são colocadas as flechas. Para competições field muitos arqueiros preferem uma aljava presa nas costas.



Fonte:
www.cbtarco.org.br